Pesquisar este blog

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fazenda vertical em arranha-céu em londres pode atender 20% da demanda de alimentos na cidade


Localizado na margem sul do rio Tamisa, a Torre-Farm Brandon Martella permite o cultivo de 1,5 milhões de quilos de produtos frescos por ano. Este conceito inovador oferece uma maneira sustentável para combater a urbanização eo declínio das terras agrícolas.



Este arranha-céus funciona muito como uma árvore - em termos de energia solar e águas pluviais - e tem espaço para a agricultura vertical. ele foi projetado para atender a demanda de alimentos na cidade,
rodutos frescos podem ser cultivados sem levar em conta as mudanças sazonais e desastres naturais (como a seca) e as emissões de CO2 são reduzidas, evitando o uso de tratores e outros veículos para o transporte.



Além disso, na torre de "colheita" o vento através de turbinas dispostas no edifício contribui para a ventilação natural de toda a estrutura.
Seus andares de hidroponia contribuem para reciclar o ar úmido gerado pelo efeito estufa através da coleta de água condensada no interior do almofadas de ETFE (plástico altamente resistente ao calor, à corrosão e UV), a gravidade  move a água através racks.






Por: Joseph Thomas Franco

conforto sustentável: Paraíso tropical em versão moderna

Lajes em balanço, construções elevadas e vãos livres deixam a brisa atravessar com folga este resort no sul da Bahia. Graças à implantação peculiar do hotel, ao uso de aquecimento solar e ao tratamento de efluentes, a área segue preservada


Só a palavra resort já sugere uma série de confortos. Mas, antes de mimar seus convidados, o Makenna Resort, localizado entre Ilhéus e Itacaré, no litoral sul da Bahia, abraçou como meta a preservação do ecossistema local. Vencedor do prêmio O Melhor da Arquitetura 2010, promovido pela revista ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO, na categoria Hotelaria, o projeto dos arquitetos Monica Drucker e Ruben Otero teve como ponto de partida o empreendedorismo do alemão Thilo Scheuermann, que arrematou uma gleba de 50 hectares numa reserva ambiental de mata Atlântica protegida pela Unesco e pelo Ibama.



"Na Alemanha, participei dos movimentos ecológicos dos anos 70 e 80 e organizei protestos locais contra projetos desastrosos para a natureza", conta o proprietário, que desde 2005 mora no local. Sua premissa de erguer um resort sustentável combinou com a filosofia do escritório paulista de arquitetura, que sempre teve preocupações ambientais. "A taxa de ocupação do terreno é de apenas 10%. E dele não se podia retirar nenhuma árvore. Procuramos os espaços vazios para inserir as edificações", conta Monica, que se refere a bangalôs, spa e clube com restaurante e salas de lazer, além do bloco de serviços e da casa do proprietário. Depois do quebra-cabeça que resultou na implantação certeira, outro destaque do projeto são suas linhas com um quê modernista, eleitas com base em critérios bem definidos: "A horizontalidade do conjunto faz com que a arquitetura promova uma série de relações visuais com a natureza", comenta Monica. Janelas que se abrem por completo e painéis de vidro dão a sensação de não haver barreiras para vivenciar o encontro entre céu, mar e verde. Elevadas do solo, as construções ficam livres da umidade e têm piso fresco.

Além de respeitar a vegetação rasteira na faixa de areia junto da praia, o recurso permite fazer a manutenção da parte hidráulica por baixo, sem quebrar pisos. Com ventilação cruzada abundante, que suaviza o calor de 40 °C comum na região, todos os blocos são cobertos por uma laje nervurada com 30 cm de poliestireno expandido (EPS) entre o sanduíche de concreto, o que amplia ainda mais o conforto térmico. O concreto selecionado para a obra tem resistência maior e recebeu aplicação de fibras de carbono na superfície, material de última geração. Assim, aguenta melhor o desgaste da maresia. "Isso aumenta seu ciclo de vida, que na versão comum já é de 200 anos", ensina a arquiteta. Em relação ao funcionamento, o resort conta com dois fortes aliados, o uso de placas solares no aquecimento de água e sistemas de biodigestores para tratar o esgoto. O dono do hotel também tem parceria com a ONG Floresta Viva, que fornece verduras e legumes orgânicos cultivados por agricultores locais para abastecer as refeições servidas neste paraíso tropical com feições modernas

BIODIGESTORES: ESGOTO TRATADO DE FORMA BIOLÓGICA
A água utilizada no Makenna deve ser devolvida tratada ao meio ambiente da região, que faz parte do projeto Tamar, de defesa das tartarugas marinhas. O proprietário do resort optou por biodigestores descentralizados para tratar resíduos orgânicos. O projeto é da ONG Instituto Ambiental, OIA, situada em Petrópolis, RJ. Ao todo foram construídos três biodigestores, cada um com três câmaras: a primeira é um tanque subterrâneo com cúpula, em que as bactérias digerem o esgoto em condições anaeróbias (sem oxigênio). Dali sai uma tubulação que se liga ao biofiltro, tanque subterrâneo (forrado com pneus) preenchido com casca de coco e coberto por terra e plantas. A água restante dessa segunda câmara vai para a zona de raízes, tanques de 3 x 3 m - rasos e também forrados com pneus, terra e vegetação. A água que sobra sai praticamente limpa e é utilizada para irrigação. "Trata-se de uma solução simples de manter e ecologicamente correta. E as plantas ajudam a absorver os nutrientes", conta Thilo Scheuermann.



Quantos designers precisam para trocar uma lâmpada?

Samuel Wilkinson, um jovem designer britânico pensou que a forma de uma lâmpada comum de baixo consumo de energia poderia ultrapassar os limites da forma convencional e propôs com muito êxito formas sutis e sofisticadas para a "mesmice" do mercado luminotécnico.

Existem certos tipos de objetos que têm uma espécie de 'naturalidade' sobre eles, uma tomada, tão onipresente que  estão ou veem de longa data sendo igual. A lâmpada incandescente é um desses. Peça a alguém para esboçar um para você e você é mais que provável que acabe com a forma de vidro redonda familiares que se estreita na parte inferior (ou superior, dependendo da forma que se você está visualizando-o) para formar seu contato metal.


formas diferenciadas do "mesmo" tubo existentente em qualquer lâmpada dos supermercados e lojas de material de construção, com um apelo estético muito forte, os tubos dançam e fazem-nos refletir sobre o tema, por quê será que as coisas tem que ter a mesma "cara"? Por que é muito mais simples fazer o igual, fazer o que já está feito, é reproduzir em série que o produto será vendido da mesma forma, acho que não, quanto mais bacana for, maior será a procura pelo bacana, e não pelo convencional!





quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Nandices - pra uns lixo, pra mim arte!

A frase :"Nem tudo se cria, se copia" acho uma furada, eu particularmente prefiro "Tudo que se ja criou, posso transformar", adoro quando encontro um pedaço "lindo" de madeira jogado numa caçamba, pra mim é como encontrar ouro no rio (coisa que jamais vou fazer!), e uma catraca enferrujada então, vou ao delírio, se alguém estiver comigo (que não me conheça) olha com um olhar de espanto, não entende muita coisa, mas ao ver os dois "lixos" unidos, muda completamente o modo de pensar....ohhh, que bacana, Nando!
Não só de catraca, de pedaço de madeira linda e velha vivo, aliás, não vivo extamente de nada disso, mas adoro dar utilidade as coisas que encherão os aterros ou até mesmo o terreno baldio, um pedaço de pano, um disco de vinil beeem riscado, uma molinha, adoro molinhas! enfim, se agradar meus olhos e aguçar minha imaginação, tô pegando! rsrsr



Já dizia o Toquinho: "Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel, num instante imagino uma linda gaiovota a voar no céu..."












como diria meu amigo Renato Scatolin:
"Nando dedos de alicate, com um palito de dente e um pedaço de arame, faz arte!"



A arte que veio do e-lixo- Nick Gentry

Quem olha de longe os quadros do britânico Nick Gentry imagina tratar-se de mais um artista com traços modernos. De perto, eles são bem mais interessantes. Gentry usa disquetes, fitas VHS, polaroides e fitas cassete no lugar da tela. Com um detalhe interessante: não tira as etiquetas das mídias. "Cada disquete conta uma história", afirma Gentry.

"Ela representa o ritmo crescente do ciclo de vida moderno, onde os objetos são criados, usados e descartados muito rapidamente." Formado em artes pela Central Saint Martins, na Inglaterra, Gentry começou a usar lixo eletrônico há dois anos, e tem como inspiração o impacto da tecnologia no cotidiano das pessoas.


Balada Sustentável- Se acabar nas pistas virou questão ecológica!

Ficar dançando até 5 da manhã pode esgotar a sua energia. Mas pode ajudar a iluminar o mundo – ou pelo menos um pedacinho dele. Foi inaugurada em Londres uma casa noturna em que a eletricidade não vem da tomada: vem da animação da galera. Tudo graças a uma pista de dança piezoelétrica, que consegue transformar o movimento das pessoas em eletricidade. Conforme elas dançam, pressionam a pista com os pés. Aí o chão, que é feito com uma cerâmica especial, sofre uma pequena deformação (imperceptível para quem está dançando). E isso gera energia elétrica para alimentar o som e a luz da boate.



 Segundo seus criadores, a pista high-tech consegue gerar até 60% de toda a eletricidade consumida pelo clube, que se chama Surya (“Deus-Sol”, em sânscrito). Mas o que acontece se o DJ não empolgar a galera e ninguém entrar na pista? Acaba a luz? Para evitar que isso aconteça, a boate conta com um sistema de baterias, painéis de energia solar e uma turbina eólica. Somando tudo isso, os donos do clube dizem que a eletricidade dá e sobra – o excedente é doado aos imóveis vizinhos.

Mas a temática ecológica não pára aí. As paredes do Surya são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa está cheia e, literalmente, “fervendo” – a idéia é fazer uma referência ao aquecimento global. No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água de chuva. E como não poderia deixar de ser, todos os vidros, metais, plásticos e papéis são reciclados. Já o bar causa certo estranhamento. Só serve bebidas orgânicas, feitas sem nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico, e seu destaque é bem esquisito: uma tal de “biocerveja”
DANCE A ELETRODANÇA
A tecnologia se baseia num fenômeno conhecido como piezoeletricidade: a capacidade que determinados materiais, como o quartzo, têm de liberar energia elétrica ao ser pressionados. A pista de dança é feita, justamente, de uma mistura de cerâmica com cristais de quartzo. Quando as pessoas dançam e pulam, os cristais são comprimidos e geram corrente elétrica – que é utilizada para alimentar o clube.



Sistema subterraneo de lixo - Barcelona



O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - método que custa caro e polui o meio ambiente.

Lixo amontoado, jogado no chão e espalhado pelas ruas. Não, essa não é a realidade de pelo menos 50 cidades européias que já descobriram um jeito de varrer o lixo para debaixo da terra - tudo de forma ecologicamente correta. Em vez de latas, que dependem de coleta periódica, bocas de lixo. Através das escotilhas, os cidadãos jogam os sacos. A partir daí, começa um show de tecnologia.
Todas as bocas de lixo são conectadas a um gigantesco sistema de tubulação enterrado a, pelo menos, cinco metros da superfície. Trata-se de um grande sugador, que aspira o lixo de hora em hora, dia e noite, o ano inteiro.
Os sacos chegam a ''viajar'' a 70 quilômetros por hora embaixo da terra. O destino final é um centro de coleta, geralmente instalado na periferia da cidade. O lixo entra diretamente em um container, que depois de cheio é transportado para uma usina de triagem, ainda mais afastada da cidade. Plásticos, latas e papel são reciclados. O lixo orgânico vira combustível para mover turbinas que produzem eletricidade.
A ideia nasceu na Vila Olímpica de Barcelona, construída especialmente para os Jogos de 1992. Parecia impossível unir lixo com limpeza e higiene. Mas deu tão certo que virou exemplo para a cidade inteira. O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e, principalmente, com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Pelo menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular diariamente pelas ruas da cidade.
Um barbeiro, que sempre viveu em Barcelona, é um dos maiores defensores do sistema.
“Não tem mau cheiro, não tem o barulho insuportável dos caminhões de lixo, é tudo limpinho”, ele observa. “É uma questão de inteligência e conscientização”.
Nos últimos 18 anos, a prefeitura de Barcelona vem investindo sistematicamente na instalação dos tubos.


“É como o fornecimento de água, gás ou energia elétrica. A tubulação é enterrada embaixo do pavimento das ruas”, explica o representante da companhia que criou o sistema. E o custo com o tempo se dilui e acaba sendo igual ou até menor do que o método tradicional de coleta.
Em Barcelona, os prédios de apartamentos construídos nas últimas duas décadas já têm o sistema instalado internamente. Os moradores nem precisam mais descer com os sacos até a rua: 70% do lixo na capital da Catalunha já são recolhidos assim. E, em cinco anos, Barcelona inteira não terá mais nenhum caminhão de coleta de lixo circulando pela cidade. Solução subterrânea que ninguém vê, mas com vantagens que, com certeza, todo mundo sente.



JN.Rede Globo de Televisão

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Restaurante Temático em BROTAS, Interior de São Paulo



Brotas bar, um novo conceito em gastronomia em Brotas, SP. Construído à partir da “demolição” da antiga Pensão Santa Cruz na área central das Agências de Turismo da cidade, o bar apresenta uma arquitetura ecologicamente correta onde foram usados “quase” todos os materiais ali existentes, tijolos datados de mais de 100 anos, madeiramento dos pilares e estrutura dos telhados, pedras dos alicerces e alguns pisos. O Bar também é o primeiro restaurante temático da região, sua decoração segue o estilo rústico-chique e o tema é nada mais que Esporte de Aventura, o “foco” da cidade.

Na decoração uma mescla de rusticidade e elementos modernos, tais como pedras brutas, tijolos aparentes, muita madeira, piso de cimento queimado com réguas de madeira e pisos hidráulicos (Villa Bella Acabamentos), lustres de cristal, aço inoxidável entre outros, a iluminação intimista e colorida dão um ar divertido aos espaços. O madeiramento do telhado foi usado para construir as mesas, bancada dos lavatórios, prateleiras do bar e suportes das TVs.
No térreo um lago com peixes e muitas plantas convidam o público ao mezanino, um jardim vertical com água caindo os acompanha no trajeto para o exterior que funciona um mirante para a capela de Santa Cruz e a uma laje onde pode se contemplar um belo pôr do sol e acessar ao “quintal” que parece uma vila antiga de casinhas assobradadas.
Lustres feitos a partir de caiaques dão um toque aquático e divertido ao espaço, a iluminação das mesas do mezanino são capacetes de raffiting.
Grandes aberturas na fachada trás o "fora" para "dentro", janelas de 6 metros de altura em ferro emolduradas por tijolos da demolição integram o térreo ao mezanino.

O Bar oferece no mesmo endereço, Restaurante, bar, cafeteria e um Empório com bebidas e comidinhas bacanas e diferenciadas além de um espaço agradável para degustação.




O horário de funcionamento é de segunda à quinta das 18h até às 24h e de sexta à domingo dàs 18h até às 2 horas

Por Nando Coró, arquiteto.

Casa-contâiner traz conforto, estilo e sustentabilidade

Construídas dentro de estruturas recicladas, as casas feitas em contâiners podem incentivar as pessoas a viverem com menos, e ainda assim, com conforto e estilo.

A casa tem quatro compartimentos internos e ainda conta com um terraço no teto. A sala de estar e a cozinha são compartimentos básicos e funcionais, e o quarto conta com detalhes muito interessantes, como o mini escritório escondido atrás da cama retrátil e um guarda-roupas dentro de uma das paredes separatórias.
Alguns dos atributos da casa são  isolação para melhor controle de temperatura, iluminação feita por LEDs, e superfícies cobertas por couro remendado e madeira proveniente de florestas com manejo sustentável. O terraço tem uma pequena parte de”teto verde” que também ajuda no controle da temperatura, e também um pequeno painel solar.



A casa pode não ser a inovação do século, mas além de um visual legal tem conforto suficiente para um espaço de 24m².


Este post foi publicado emSustentabilidade e tags .

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Restaurante “itinerante” proporciona experiência única ao unir gastronomia e cenários deslumbrantes

As paisagens mais deslumbrantes da Europa poderão ser vistas das mesas do restaurante The Cube, que começou a funcionar no fim de março. Feito de material completamente desmontável, a estrutura do novo restaurante vai viajar por vários países. Os clientes poderão apreciar um jantar em paisagens como o topo de uma montanha, o telhado de um grande museu ou mesmo o centro de um lago.
Criado pela empresa de arquitetura Park Associati por iniciativa da Eletrolux, o The Cube é uma estrutura feita de alumínio, toda recortada a laser. O projeto lembra um estande desses usados em feiras comerciais, mas, por dentro, possui todo o requinte de um restaurante de luxo.


A experiência única tem data para começar. Dia 25 de março, o restaurante abre as portas no topo dos famosos arcos do Parc du Cinquantenaire, em Bruxelas. Ao longo dos próximos meses, a estrutura ainda vai viajar por Itália, Rússia, Suíça e Suécia, ficando de quatro a 12 semanas em cada local.
O The Cube tem cerca de 140 metros quadrados de espaço interno e mais 50 de terraço, espaço suficiente para servir até 18 pessoas. Chefs internacionais vão se revezar na cozinha.
Além de deslumbrante, o design é inteligente. As paredes recortadas de alumínio permitem a entrada de luz natural e mantém o clima agradável, reduzindo o consumo de energia.
Na Bélgica, um jantar neste cenário único vai custar US$ 279 por pessoa e, pela internet, já é possível fazer reservas http://www.electrolux.be/fr-be/Cube/Cube/.

Opacado eletronicamente: o laminado com múltiplas funções

O Brasil tem mais uma opção quando o assunto é vidro opacado eletronicamente ou, como é mais conhecido, película de cristal líquido ou película de LCD (Liquid Crystal Display). Disponível no mercado há algum tempo, a tecnologia LCD é comumente aplicada em aparelhos como relógios digitais, calculadoras, mp4's, câmeras digitais e celulares. Agora sua funcionalidade pode ser explorada em peças (de vidros) maiores, com dimensões de até 1,3 m x 3 m. Por meio do suporte da empresa italiana Glass Company, a Zurix - situada em Bento Gonçalves (RS) - pretende importar para o Brasil a película com LCD.
O vidro opacado eletronicamente pode ser comparado a uma cortina high-tech. A um simples acionamento elétrico, uma película que é laminada entre dois vidros pode tornar a peça transparente ou translúcida. Portanto, é ideal para divisórias de ambientes, escritórios, salas de reunião, hospitais, banheiros, fachadas e etc. É uma ótima solução para lugares em que se necessita de um bloqueio de visão entre ambientes momentâneo, podendo ser ainda usada como tela de projeção, quando opaca.

Mesmo que usada de forma mais restrita hoje, a película com LCD deve se popularizar e tornar-se produto mais usual na arquitetura brasileira, especialmente dada à sua versatilidade. "A idéia é que se torne um produto muito difundido como é na Europa e disponível para qualquer pessoa", explica o diretor da Zurix, Claudio Bernabucci.


A película de cristal líquido da Zurix tem funcionamentos ON (ligado/transparente) e OFF (desligado/translúcido), inclusive com opção de piscar e ser temporizada - o consumo de energia chega a 7W/m2. Na prática, a instalação desse vidro especial não requer cuidados extras na mão-de-obra. Orienta-se, no entanto, ter uma noção básica de eletricidade em âmbito civil e que se mantenha contato com o vidraceiro. A película de cristal líquido é leve o suficiente para praticamente não alterar o peso do vidro.

"Com o tamanho especificado pelo cliente, o vidro pode já vir laminado com a película ou ser laminado aqui no Brasil. Independente da escolha, a vantagem é a garantia e suporte técnico da italiana Glass Company, que tem know-how no universo do vidro", assegura Bernabucci.



Como funciona o LCDO LCD consiste em um líquido (cristal líquido) polarizador da luz, eletricamente controlado, que se encontra comprimido dentro de celas entre duas lâminas transparentes polarizadoras. Os eixos polarizadores das duas lâminas mantêm-se alinhados perpendicularmente entre si. Cada cela é provida de contatos elétricos que permitem que um campo elétrico possa ser aplicado ao líquido no interior. O cristal líquido muda de 90° a polarização da luz que chega a um dos polarizadores, obtendo-se a transparência.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Arquitetura de seixos, à beira do rio das Pérolas

A Ópera é um elemento importante no planejamento da prefeitura de Guangzhou, cidade de 6 milhões de habitantes, para dinamizar as atividades culturais na região e atrair turistas. O projeto da edificação foi escolhido em um concurso internacional realizado em 2002, mas a equipe de Zaha Hadid só começou a elaborar o executivo em 2004.
No ano seguinte teve início a construção, concluída em 2010, quando foram realizados testes de acústica e segurança.
À beira do rio Guangdong (rio das Pérolas), o conjunto ocupa um lote entre edifícios culturais e arranha-céus do setor financeiro do bairro de Zhujiang.
“Como a Ópera seria alocada no centro de uma extensa zona em expansão, cujo plano diretor inclui espaços cívicos e torres comerciais, propusemos uma implantação que inclina suavemente a área livre em direção às duas edificações”, explica a arquiteta.
A obra totaliza 73 mil metros quadrados construídos em um terreno de 42 mil metros quadrados, com ampla área livre e dois edifícios, ambos com salas de ensaio e apoio, espaços administrativos, lobbies e lounges, cafeterias e restaurante.
O prédio menor tem quatro pavimentos superiores e um subterrâneo, e auditório com 440 assentos. O maior conta com sete pavimentos superiores e quatro inferiores; nele se localiza a sala de concertos principal, com plateia para 1,8 mil pessoas e palco de 300 metros quadrados.

As pedras do rio moldadas pela erosão serviram de inspiração para a volumetria. “Na cultura chinesa, a ideia de seixos e rochas às margens de um rio é como uma metáfora, repleta de significados”, salienta Zaha.
Quando projetou o edifício, porém, a arquiteta não pensava em construir essa metáfora. “Queríamos realizar uma analogia da paisagem, de forma que as características da natureza pudessem se expressar na arquitetura. Um exemplo são as suaves linhas do terreno inclinado que penetram nos volumes da Ópera como curvas assimétricas, definindo as lajes de transição entre os pavimentos”, revela a autora.
No interior dos edifícios, essas linhas dividem-se no sentido vertical, delimitando os espaços secundários e configurando o perímetro das salas de concerto.
Comum nos projetos de Zaha, a assimetria resultante se justifica pela experiência anterior da arquiteta, para quem ela “dá real profundidade à acústica natural”.
A segurança da complexa estrutura dos edifícios foi garantida pelos arquitetos de Londres, que definiram previamente todos os detalhes construtivos, como as 59 juntas de aço que compõem o esqueleto do prédio principal.
Elas diferem umas das outras e, segundo Zaha, “foram fundidas em areia, como se fossem sinos medievais, mas montadas com precisão milimétrica a partir do uso de laser e de sistemas de posicionamento GPS”.

A acústica, porém, foi resolvida com o apoio de consultores locais, porque os requisitos de áudio em um espetáculo diferem entre o Ocidente, onde se explora a acústica natural da sala, e a China, onde o foco na dramaticidade permite a utilização de equipamentos de som.
Assim, dentro dos auditórios, a solução são painéis de gesso reforçado com fibra de vidro (GRG), que possibilitam a criação de uma superfície única com múltiplas dobras, e a aplicação de placas acústicas pontilhadas por elementos vazados, neste caso com medidas calculadas uma a uma.
“Nossa equipe procurou balancear os três parâmetros da acústica: a reverberação, a clareza e a pressão sonora, o volume. Na frente do auditório principal, porém, onde era necessário que a pressão sonora fosse atenuada, descobrimos somente in loco que, quanto mais profundos e próximos os furos, mais efetivos eles seriam em atenuar o volume”, explica Zaha.
Os painéis de GRG que compõem as paredes foram fabricados sob medida a partir de moldes de cera criados pelos empreiteiros, o que garantiu uniformidade de acabamento dentro da geometria dos auditórios. “Esses modelos foram diretamente produzidos a partir dos arquivos 3D de computador que nós fornecemos, assegurando total precisão no produto final”, diz a arquiteta.
No auditório principal, todas as placas são douradas, com acabamento acetinado, padrão que se repete no forro dos assentos, cuja estrutura é feita de cobre, mesmo material usado nas luminárias suspensas. A combinação resulta em um espaço confortável aos olhos, iluminado por minúsculos leds brancos.
O exterior dos dois prédios, por sua vez, é revestido com peças triangulares de granito moldadas de acordo com os vãos entre a estrutura. Placas triangulares de tessela ocupam a base dos edifícios, mas no maior deles foi usado granito cor de carvão com textura áspera, enquanto no menor, onde está o salão multiuso, foi aplicado um granito mais claro.
“Esses acabamentos texturizados reforçam nosso conceito geral, que remete a pedras erodidas, no caso do granito, e à água de um córrego, no caso das tesselas - é a manutenção da nossa linguagem arquitetônica, baseada na exploração das formas da natureza, na analogia da paisagem”, conclui Zaha.

extraído de arcoweb.com.br

CCBB Brasília recebe exposição retrospectiva dos irmãos Campana

Está aberta ao público a partir desta terça-feira (26) a exposição “Anticorpos - Fernando & Humberto Campana - 1989-2009”, com cerca de 200 obras dos irmãos. A mostra no Centro Cultural Banco do Brasil cobre duas décadas de trabalho da dupla de designers e pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada franca.




Fazem parte da exposição obras emprestadas de coleções particulares e do próprio Estúdio Campana, além uma série de colagens e de peças inéditas, criadas a partir de experimentações em papel machê, desenvolvidas em cooperação com o Vitra Design Museum, da Alemanha.





A mostra inclui ainda um conjunto de objetos que os Campana vêm colecionando ao longo dos anos e que ajudam a compreender seu universo pessoal – como uma imagem de Nossa Senhora que quebrou foi reconstruída diversas vezes pelos irmãos. Com curadoria e organização de Mathias Schwartz-Clauss, curador do Vitra Design Museum, a exposição já passou pela Holanda, Espanha e Itália.


ANTICORPOS
 Até 25 de setembro nas Galerias 1 e 2 do Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Tc. 2, Cj. 22; 3310-7087). Retrospectiva dos irmãos Fernando & Humberto Campana.

o que é Nandice?

Antes de mais nada, sou eu!

Nandice é também "coisas" que faço, coisas que crio, coisas que invento. Nandice é nada mais que coisas feitas por Nando, Nandice pura! rs




Nandice pode ser uma madeira velha que encontrei em uma caçamba, junto com uma grade de geladeira velha que o "Zé Serralheiro" jogou no lixo, as duas coisas juntas viram uma Nandice,
como também um tijolo de uma forma nada convencional colocado em uma parede, tudo Nandices!!!