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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

'Gaudí brasileiro' faz sucesso em favela de SP com casa inacabada

Estevão Silva da Conceição, aos 51 anos, é um artista desassossegado. Há 23 anos, ele constrói seu lar, hoje conhecido como "Casa de Pedra", uma obra única em São Paulo: fica no meio da Favela Paraisópolis, a segunda maior da capital paulista, com cerca de 80 mil moradores. Famoso internacionalmente por sua obra, ele passou a cobrar R$ 10 por uma visita a sua casa.
A história sem fim da casa de Estevão já foi contada em documentário, ganhou destaque na imprensa nacional e internacional e foi publicada em livro em 2007. A fama do morador de Paraisópolis ultrapassou os limites da favela e do Brasil depois que passou a ter sua casa comparada com a obra do arquiteto catalão Antoni Gaudí.
O Centro de Estudos Gaudinista ajudou a levá-lo para Barcelona, na Espanha, para conhecer a obra de Gaudí, até então ignorada pelo artista de Paraisópolis. Estevão vê semelhança entre sua casa e uma obra-prima do arquiteto. "Parece um pouco com o Parque Gwell", disse.
Nascido em Santo Estevão, no interior baiano, o "Gaudí brasileiro" só estudou até a quarta série. Antes de se tornar jardineiro de um prédio no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, trabalhou como auxiliar de pedreiro em obras pelo país. Firmou moradia em Paraisópolis em 1985, quando começou a construir sua "Casa de Pedra". Queria espaço para criar uma roseira, o que acabou desistindo, mas fez o seu jardim suspenso, com uma jabuticabeira e uma figueira.

Na casa, uma estrutura de barras de ferro em forma de arco, cobertas por cimento, delineia um espaço aberto de ornamentos e culmina em um terraço com plantas, visto do interior, a quase sete metros do chão. Subindo lá, é possível ver a extensão de Paraisópolis até o Morumbi. Embutidos nas paredes, pedras, telefones, pratos, bolinhas de gude, e outros objetos adquiridos por Estevão ao longo da vida, formam um mosaico infindável. Quase todo dia, o jardineiro crava uma nova decoração.


fonte G1...indicado por Samuel Lopes Vieira, valew Sam!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Placas descartadas de trânsito viram móveis transados!

Placas de trânsito são sempre úteis na estrada para sinalizar o que deve ser feito, e guiar os motoristas evitando acidentes. Os sinais e cores desses avisos gráficos chamaram a atenção do designer Tim Delner’s, que encontrou uma placa de sinalização abandonada na rua e a levou para casa – prática que pode até ser considerada moda entre ‘descolados’ urbanos.
Mas ao invés de apenas deixá-la exposta em um dos cantos da sala, ele teve a ideia de transformá-la em um móvel muito bem elaborado.

O designer colocou seu projeto em andamento e por meio da reutilização, transformou as peças em cadeiras, mesas e criados mudos. Segundo ele, a reutilização de materiais não chega a ser uma causa, mas uma fonte de inspiração.

O importante para Delner´s é ser desafiado, principalmente por objetos que já existem e devem ser modificados para se transformarem em algo novo. “Objetos que já tenham servido aos seus propósitos e foram descartados são muito interessantes. Dar uma nova vida a esses materiais em um novo formato traz muita personalidade para uma peça”, diz o criador, que mostrou atitude.

 

por Tim Delner´s

China constroi Cidade Verde até 2020.

Como ficaria a sua cidade se todos os próximos investimentos públicos fossem aplicados em tecnologias “verdes” que estimulassem o comportamento sustentável da sociedade? Os chineses oferecem uma boa ideia sobre o que iria acontecer. A Tianjin Eco-City é um belo exemplo do esforço de um governo tentando minimizar ao máximo o impacto ambiental. Na verdade, a cidade ainda está sendo construída. A previsão é que tudo fique pronto até 2020



Em princípio, serão 30 quilômetros quadrados apresentado o que há de mais novo em tecnologia sustentável. Projetada pelo Surbana Urban Planning Group, a cidade será movida a energia solar e eólica e reciclará águas pluviais, além de contar com um processo eficiente de dessalinização da água do mar. Mas, essas não são as únicas medidas que o governo pretende tomar para deixar o local “verde”.




Para reduzir as emissões de carbono, os moradores serão incentivados a usar um sistema ferroviário leve e avançado. A China também prometeu que 90% do tráfego dentro da cidade será feito por meio de transportes públicos. Os arquitetos envolvidos com o projeto também estão apostando em espaços repletos de plantas. Uma outra tendência que deve aparecer na cidade é a verticalização dos edifícios — sempre repletos de elementos da natureza, claro. Segundo dados prévios, Tianjin Eco-City tem capacidade para suportar 350 mil residentes.




por Gilberto Junior, stylegreenvana

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Teto verde "ajuda" na conta de luz!



Segundo o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, pintar os telhados de branco pode ser uma solução para eliminar as ilhas de calor das cidades, já que as cores claras refletam 90% da luz solar. E, com isso, não absorvem tanto calor. Mas, a arquiteta Viviane Cunha, especialista em construção “verde”, diz que a história não é bem assim. “De fato, a luz é refletida. Mas para onde ela vai? Para o vizinho, lógico”, avisa.


Para ela, a solução mais eficiente seria a implementação de um telhado “verde” ou jardim suspenso, se preferir, na casa. “Ele cria uma climatização no ambiente e evita o uso de ar-condicionado, com isso há uma economia de luz”, explica.

De acordo com Viviane, não há limites para a criatividade na hora de escolher as plantas que irão compor o teto. “Há quem faça até uma floresta em sua laje, por exemplo”, diz, rindo. Mas, nem tudo são flores. Há um grande problema no uso da técnica: a infiltração. “É como uma jardineira enorme”, revela a arquiteta.


Também conhecido como ecotelhado, o recurso traz alguns benefícios, como aumento dabiodiversidade nos centros urbanos, redução da emissão de carbono, contribuição para a maior durabilidade dos prédios e reduz a velocidade de escoamento da água da chuva na fonte.

A fábrica do Matte Leão, em Fazenda Rio Grande, Curitiba, implantou algumas medidas sustentáveis, incluindo uma cobertura “verde”. Com isso, conseguiu economizar mensalmente 23% de água e 36% de energia. Além dos consideráveis riscos de infiltração, o custo para implantar e manter o telhado “verde” são questões a serem resolvidas.

por Gilberto Junior, ago11

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Contêineres viram biblioteca e policlínica


Seguindo a tendência sustentável, mais arquitetos aderem a projetos que reutilizam contêineres de carga. Você já conferiu aqui diferentes propostas realizadas no México, na Inglaterra e também no Brasil. Agora, uma boa solução foi desenvolvida na Indonésia.
A empresa Dpavillion Architects aproveitou contêineres de mercadorias para construir uma policlínica e uma biblioteca em Batu, no Leste de Java. O “Contertainer”, uma mistura das palavras inglesas “entertainment” (diversão, na tradução literal) e “container”, é caracterizado por uma alegre mistura de cores e formas.
Segundo o site Contemporist, o centro é composto por cinco contêineres de mercadorias, que encaixados em cima de vigas, criam semelhança com habitações localizadas nas beiras de rios.
A empresa teve como objetivo privilegiar as camadas sociais mais pobres daquela região, ao escolher um método de arquitetura mais criativo e menos custoso. O projeto oferece uma clínica de saúde e uma biblioteca, e para o entretenimento dos frequentadores, atividades coletivas de aprendizagem. Os serviços são oferecidos gratuitamente aos habitantes.

A Dpavillion Architects escolheu reutilizar contêineres devido à suas características multifuncionais, e por ser um material muito acessível e barato na Indonésia. As estruturas são versáteis, estáveis e resistentes, permitindo uma adaptação fácil e rápida quando usadas na construção. Além disso, após terem viajado pelo mundo todo, podem ter uma atmosfera inspiradora para guardar os livros de uma biblioteca.


por Gabriela Machado, ago2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Faça seu "saquinho" de jornal.



O prefeito Gilberto Kassab assinou no fim desta semana a lei que proíbe sacolas plásticas em São Paulo a partir de 2012. Em alguns outros Estados, ideia já está em prática. Ou seja, a partir de agora e cada vez mais se faz necessário aprender como substituí-las no dia a dia.

O fato que elas fazem muito mal ao meio ambiente, todo mundo sabe. Elas são tradicionalmente feitas de petróleo, um recurso não-renovável cuja exploração e refino trazem danos, às vezes, em proporções catastróficas – como os derramamentos de óleo que destroem fauna e flora em largas extensões. Isso sem falar que elas demoram cerca de 300 anos para se decompor.

As opções para se livrar delas são muitas. Primeiro vieram as eco-bags como solução para as sacolas plásticas do supermercado. Agora uma novidade foi apresentada por Juliana Valentini no grupo de discussão Futuro do Presente: sacolinhas de jornal para colocar na lata de lixo. Feita a partir de dobraduras típicas de origami, elas ajudam na decomposição do lixo, que em contato direto com o ambiente ocorre mais rápida do que se tivesse em uma sacola plástica.

O processo é muito fácil e dura cerca de 20 segundos. Basta usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente.


Como fazer:

1. Faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca, e assim terá um quadrado.
2. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo.
3. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
4. O verso ficará igual a figura 4.
5. Vire a dobradura e, novamente, dobre a ponta da direita até a lateral esquerda
6. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.
7. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
8. O jornal ficará igual o da figura 8.
9. Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
10. É só encaixar dentro do seu cesto e parar de usar plástico no lixo!

Nandice- Não só de lixo se faz uma Nandice

Não só de lixo se faz uma Nandice...

Reciclar o que ainda pode estar em uso também é o lance, um conjunto de descanso de copo com um tema bacana, Figuras de Cordel, não por estar na modinha da novela, o material é anterior a ela, mas...que dó, que dó, que dó...as pessoas botando copos molhados sobre aos pobres. Aí pensei, eu não quero isso no bar, quero na parede...matutei uns minutinhos e lembrei de uma caixa velha, capenga guardada em algum lugar do passado, "meti" uma tinta preta com uma gana que secasse rapidamente e colei os tais na caixa...pra parede!

Uma amiga viu e falou, "OLHA QUE BACANA, ONDE COMPROU?"...expliquei que era meu e ouvi..." PRA MIM, DESCANSO DE COPO SERVE PRA DESCANSAR COPO E CAIXA VELHA SERVE PRA IR PRO LIXO!", pois é, pra uns é uma coisa, pra mim vira Nandice!

Recycled Island- Projeto aproveita o lixo no mar

Você já conhece roupas feitas de garrafas PET recicladas, papel reciclado, plástico reciclado, latas de refrigerante recicladas. E sobre a ilha reciclada, você já ouviu falar?
O projeto Recycled Island da empresa holandesa WHIM Architecture estuda formas de transformar a massa gigante de lixo que flutua nas águas do Oceano Pacífico em uma ilha habitável flutuante.
O lixo em questão possui cerca de 100 milhões de toneladas, especialmente plástico, segundo reportagem publicada pelo jornal britânico The Independent.
Ele flutua na região considerada o maior depósito de lixo do planeta, o Giro Pacífico Norte.Estende-se por cerca de 500 milhas náuticas entre a costa da Califórnia, no Oeste dos Estados Unidos, passando pelas águas do Havaí e aproximando-se do Japão.

O objetivo da iniciativa é construir uma enorme ilha composta por casas, lojas e espaços de lazer. Além de reduzir o acumulo de lixo, a ilha foi pensada para abrigar pessoas que irão perder suas casas por causa de inundações e outros fenômenos relacionados às mudanças climáticas. Nos próximos 30 anos, esse fenômeno pode resultar em 200 milhões de refugiados, segundo o Greenpeace. Até agora, 20 milhões de pessoas tiveram que se mudar por essa razão



Segundo Ramon Knoester, um dos criadores do projeto da ilha, a ideia é propor um habitat confortável, mas que não dependa tanto de recursos oferecidos por outros países. Enquanto o projeto da Recycle Island não sai do papel, sua “matéria-prima” continua disponível, boiando e poluindo os mares.



Quer saber mais? Entre no site oficial.


por Mariana Bonfim, nov2010