Barcos coloridos Africanos transformados em móveis

Na costa oeste da África, os pescadores mantém a tradição de decorar seus barcos com cores alegres e desenhos geométricos. Quando eles retornam para a praia após um dia de pesca, eles são vistos à distância como partes de um extenso mosaico colorido.

Mas depois de uma longa vida nos oceanos, após percorrer muitas milhas náuticas na água, os barcos africanos devem ser aposentados. E foi assim que um time de designers espanhóis pensou em reaproveitar a madeira das embarcações para construir móveis exclusivos que preservam a história dos pescadores.

O primeiro passo da empresa foi buscar os barcos abandonados e formar a equipe de artesãos locais. Não demorou muito para que todos ficassem apaixonados pelo projeto, criando laços sociais e culturais muito fortes entre eles. Depois que os barcos africanos eram negociados com os pescadores e levados para a oficina, os artesãos discutiam sobre como tirar o máximo proveito da madeira, de acordo com o tamanho e a combinação de cores.

Mesas, cadeiras, cômodas, e até uma mesa de totó foram criadas, tornando-se peças únicas feitas à mão. Cada pedaço de um móvel Artlantique une a tradição da pesca e da carpintaria africana e carrega as histórias de vida das antigas embarcações.

por Style.greenvana

"Madeira de Jornal" vira matéria prima para móveis e decoração.

Quando pensamos na reciclagem de jornal, geralmente pensamos no processo que o transforma em papel novamente. Mas a designer Mieke Meijer descobriu uma nova maneira de se reciclar os papéis dos jornais. As folhas são empilhadas, coladas, enroladas como se fossem lenha, e depois de secas, são cortadas e lixadas. O resultado é surpreendente: peças que realmente parecem madeira!



Mieke Meijer, que testou o material quando ainda era estudante de design, se uniu a outros jovens designers da empresa alemã Vij5 para criar peças de mobília funcionais, feitas de “NewspaperWood”, ou madeira de jornal, em português. Para o projeto virar realidade foram necessárias muitas sessões de brainstorming, oficinas e experimentos, até a equipe ser capaz de encontrar soluções para fazer os móveis de NewspaperWood serem um produto viável para ser comercializado.

O novo material não substitui a madeira tradicional, mas cria novas maneiras de reutilizar o papel, criando novos formatos, texturas, móveis e até acessórios de moda. O produto mais incrível é a lâmpada que combina tecnologia com funcionalidade: basta retirar o jornal enrolado dentro da estrutura para que a lâmpada de LED fique acesa. Para desligar a luz, é só colocar o jornal de volta.

Esse é um exemplo de como a criatividade é uma grande aliada na hora de desenvolver produtos mais sustentáveis. A versatilidade deste material nos abre um leque de possibilidades para criar produtos feitos com materiais reciclados, mas que tem cara de madeira!

por Andrea Mieko para Greenvana.

“The Low Line”. Linha de Metrô abandonada pode virar Parque Subterrâneo.

Depois de conhecermos o parque High Line, de Nova York, construído em uma estação de trem abandonada, a novidade agora é que ele vai ganhar uma extensão que não será suspensa, mas sim um parque subterrâneo. Uma linha do metrô abandonada em Nova York pode ser a mais nova atração da cidade mais famosa do mundo.

O projeto chamado de “The Low Line” está sendo idealizado por um grupo de arquitetos, entre eles James Ramsey, diretor da RAAD, Dan Barasch, da PopTech, e o gerente de finanças, R. Boykin Curry IV. Eles pretendem aplicar tecnologia de ponta para a iluminação do ambiente de modo a facilitar o crescimento das plantas e permitir seu contato com a luz natural por meio de cabos de fibra óptica e espelhos para criar uma espécie de oásis subterrâneo.

O parque subterrâneo será equipado com unidades de iluminação extensiva, utilizando a fibra óptica como canal de luz natural para chegar até o subsolo. Dezenas de postes que funcionam como coletores solares serão colocados na rua logo acima do jardim. Os criadores ainda pensam na implementação de um sistema para filtrar a luz ultravioleta e infravermelha nocivas, mas mantendo os comprimentos de onda utilizados na fotossíntese para promover e alimentar o crescimento das plantas.

por style.greenvana.com