Segundo seus criadores, a pista high-tech consegue gerar até 60% de toda a eletricidade consumida pelo clube, que se chama Surya (“Deus-Sol”, em sânscrito). Mas o que acontece se o DJ não empolgar a galera e ninguém entrar na pista? Acaba a luz? Para evitar que isso aconteça, a boate conta com um sistema de baterias, painéis de energia solar e uma turbina eólica. Somando tudo isso, os donos do clube dizem que a eletricidade dá e sobra – o excedente é doado aos imóveis vizinhos.
Mas a temática ecológica não pára aí. As paredes do Surya são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa está cheia e, literalmente, “fervendo” – a idéia é fazer uma referência ao aquecimento global. No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água de chuva. E como não poderia deixar de ser, todos os vidros, metais, plásticos e papéis são reciclados. Já o bar causa certo estranhamento. Só serve bebidas orgânicas, feitas sem nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico, e seu destaque é bem esquisito: uma tal de “biocerveja”
DANCE A ELETRODANÇA
A tecnologia se baseia num fenômeno conhecido como piezoeletricidade: a capacidade que determinados materiais, como o quartzo, têm de liberar energia elétrica ao ser pressionados. A pista de dança é feita, justamente, de uma mistura de cerâmica com cristais de quartzo. Quando as pessoas dançam e pulam, os cristais são comprimidos e geram corrente elétrica – que é utilizada para alimentar o clube.
A tecnologia se baseia num fenômeno conhecido como piezoeletricidade: a capacidade que determinados materiais, como o quartzo, têm de liberar energia elétrica ao ser pressionados. A pista de dança é feita, justamente, de uma mistura de cerâmica com cristais de quartzo. Quando as pessoas dançam e pulam, os cristais são comprimidos e geram corrente elétrica – que é utilizada para alimentar o clube.
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