reaproveitando, inventando e inovando com Nando!

A inovação e a simplicidade andam juntas e estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia e nos mínimos detalhes de peças de decoração. Mais um belo exemplo disso é a luminária Estres Studio’s Beo Lamp, composta de vários materiais renováveis e ainda mais ecológica por não levar cola nem parafusos.

O modelo idealizado pelos designers espanhóis Jose Gómez, Hector Muñoz e José Ramón Tarazona do Estrés Studio é composto por uma lâmpada acoplada a uma estrutura circular formando uma sofisticada luminária suspensa.

Além de ser linda para iluminar uma sala de estar, sua forma simples e a presença de materiais renováveis como a cortiça renovável, o concreto ecológico, cinzas de madeira e uma máscara de cerâmica lhe dão equilíbrio único e charme ecológico.

Não possui nenhum tipo de fixadores. O peso dos materiais são suficientes para manter as peças juntas, o que faz com que sua desmontagem e reciclagem sejam mais práticas.

E partindo da mesma linha de "renovação", eu criei com uma luminária japonesa de papel, um cabo de energia branco e um CD usado para fixação no teto, o pendente (foto ao lado) em minha casa,

e reaproveitando uma luminária de poste de rua encontrada no "lixo" essa luminária de piso,
nandice, isso também é nandice!

parte do texto de stylegreenvana

Balcões levam vida à fachada de edifício "verde"

Você já conferiu aqui textos que descreveram interessantes jardins verticais urbanos, mas alguns ainda buscavam investidores. Desta vez, apresentamos um empreendimento já em construção: o Bosco Verticale, ou Floresta Vertical, que está sendo erguido em Milão, na Itália.

O arquiteto Stefano Boeri é responsável pela concepção das duas enormes torres, que possuem nas fachadas inúmeros balcões escalonados. Cada compartimento permite acomodar de plantas ornamentais a árvores de tamanhos razoavelmente grandes, que deverão ser resistentes ao vento. Por andar, existe pelo menos um balcão que funciona como terraço para ser utilizado por quem o habita.

O objetivo com os jardins escalonados é que as plantas forneçam ar fresco, protejam do vento e reduzam a poluição sonora.
Haverá ainda um grande jardim, que irá representar a importância que o projeto dá ao meio-ambiente e o reconhecimento de que a vida ao redor do verde é muito mais agradável e saudável.

por stylygreenvana.com

Nandice- o que é o que é?

O que significa uma placa queimada de computador acoplada à um mouse quebrado (que nem óptico era)  enquadrada numa moldura tosca encontrada em um lixo?


Nandice, isso é uma Nandice!


e-Lixo, nosso planeta hoje está infestado de lixo eletrônico, com a constante inovação tecnológica, as pessoas tendem a trocar suas máquinas muito rápido, e as antigas são descartadas de forma irracional gerando um acúmulo absurdo de sucata, mas alguns designers veem se aproveitando desse descarte enlouquecido e transformando o que ninguém quer em arte. Espero que essa arte
tome conta do planeta, assim o nosso solo continuará sendo de terra e não se transformará em um grande cirquito!




A placa ganhei, o mouse foi meu, um daqueles que tinha uma bolinha pesaaada e a moldura sei lá em qual caçamba fiz a rapa.

Senhor dos Anéis?....Casa "Hobbit" feita com madeira reaproveitada.

“Ser o seu próprio arquiteto é bem divertido e permite criar algo que faça parte de você, ao invés de usar algo produzido em massa com o objetivo de maximizar o lucro. Optar por materiais naturais acaba com o lucro dos construtores e o coquetel de veneno que infesta a maioria dos prédios modernos”, disse Dale, que é fotógrafo profissional.

.Esse britânico foi “sagaz”. Cansado de pagar seu aluguel, Simon Dale decidiu construir sua própria casa em uma região tranquila da Escócia, gastando o equivalente a apenas R$9 mil reais. E ainda conseguiu agradar aos fãs de “O Senhor dos Anéis”, já que a casa é uma réplica da moradia de Frodo Baggings, o protagonista da série. A cabana foi apelidade de casa “Hobbit” pela nova vizinhança.

A construção foi feita em apenas quatro meses e recebeu a ajuda da mulher de Dale. Ele e Jasmine Saville irão morar na casa “Hobbit” com os dois filhos. Para a construção, foram utilizados materiais orgânicos, sendo a maioria madeira reaproveitada.

Em entrevista ao tablóide inglês Daily Mail, o arquiteto bem-sucedido deu exemplo de simplicidade: “Essa construção parte de uma visão de vida que prega pouco impacto ao meio ambiente. Ela se baseia no conceito de viver em harmonia com o mundo natural e nós mesmos, fazendo as coisas de maneira simples”.

Além de economizar na construção da casa, Dale não terá que pagar pelo espaço do terreno que está utilizando: o dono da terra ficou satisfeito em ter alguém que pudesse tomar conta de sua propriedade e decidiu não cobrar pela ocupação.

A mulher de Dale julgou válido o esforço: “Muita leitura e confiança nos deram a coragem para construirmos nossa própria casa ao redor da natureza. Olhando para trás, houve momentos de exaustão, mas também de muita satisfação. Não temos arrependimentos”.

E você, moraria em uma casa parecida com essa?






por Gabriela Machado

Depois do cafezinho, lustres!

 Muitas vezes, para remodelar um ambiente basta um toque de criatividade e alguma habilidade manual para saber como preparar e encaixar cada elemento. Encontramos uma referência para ajudar você a ter outras ideias semelhantes.

Como o café é um produto brasileiríssimo e com devotos fervorosos por aqui, nos pareceu que poderia interessar aos nossos leitores apreciadores da bebida.

Conforme destacou o site TreeHugger, o designer suíço criou lustres reaproveitando 300 copinhos descartáveis, cortados em triângulos e montados uns sobre os outros.
Em outra obra, fez uso de colheres descartáveis de plástico (quantas vemos sendo jogadas fora dia após dia?) colando-as em posições diferentes, para dar dinamismo à peça.



O designer suíço também usou filtros de papel. Como estão muito limpinhos, ficou a dúvida se tingiu filtros novos ou se passaram por algum outro processo, mas ainda assim é mais uma ótima ideia para inspirar quem está sempre ligado nas novidades. As peças são vistas no Lafayette Espresso Bar + Market, em Nova York.

 por Valmir Storti.

Tambem seguindo a mesma vibe depois do cafezinho Nespresso ao invés de jogar no lixo
A Cápsula você pode criar um mini jardim, plantando suculentas... Fica um sucesso.

Design de reutilizados, show à parte!

A decoração de sua casa nunca mais será a mesma. Nas mãos de artistas para lá de criativos,objetos que não têm função na cadeia de interiores podem virar matérias-primas espertasno desenvolvimento de mobiliários e luminárias upcycle.

Em trabalhos de artistas plásticos e designers de produto, armações, lentes de óculos, lâmpadas de automóveis e de bicicletas, tijolos, bichos de pelúcia e latas de pó de café migraram da moda, da construção e da cozinha para o maravilhoso mundo do design — reaproveitados antes mesmo que chegassem ao fim da sua vida útil. Abaixo, um verdadeiro who is who sobre os autores das peças sustentáveis no universo do design de luxo.
Stuart Haygarth é inglês e usou 4.500 lentes de óculos para criar uma nova versão do clássicoglobo espelhado da era disco. Batizou de Optical em 2007, quando lançou a edição limitada de 10 peças.

Ele também transforma lanternas de automóveis e olhos de gatos de bicicletas em luminárias gráficas e multicoloridas.




Para o Spetacle, um lustre estilo cascata, foram mil pares de armações vintages.

Os irmãos Fernando e Humberto Campana desenvolveram uma mesa com o popular cobogó,tijolo de cerâmica ornamentado e de aspecto vazado, muito usado no Brasil para filtrar a luz solar e para promover boa ventilação.

A holandesa Thijs Masthoff montou spots industriais usando latas de café da marca Illy. Ótima adaptação do conceito de pop-art para os tempos modernos, não?

Os vidros de Bateria de Estação Ferroviária também se transformaram em uma luminária com "bolas de gude", isso é Nandice!!!
















por style.greenvana.com

Lixo Reciclável= Maior Escultura do Mundo!

Com o dia das crianças chegando, percebemos o quanto essas pequenas mentes tem poder e criatividade, principalmente quando se juntam por um bem maior. Centenas de crianças se juntaram para construir a maior escultura de lixo reciclável do mundo! Segundo matéria divulgada na Revista Galileu Online, elas trabalharam em equipe recolhendo embalagens usadas de refresco em pó para a construção de um robô gigante com cerca de 14 metros de altura.

A obra de arte está exposta no Parque do Carmo, zona leste da capital paulistana, e aguarda ser julgada para entrar no Guinness Book, o Livro dos Recordes. A iniciativa surgiu com o projeto de reciclagem da marca TANG. Famosa por seus sucos em pó, a empresa vai desmontar e reaproveitar as partes do robô após a confirmação do recorde mundial, enquanto as placas serão transformadas em utilidades para o parque como bancos e bebedouros. A base do robô é feita de placas de materiais e lixo reciclável e em volta dela foram colocadas as embalagens de TANG reaproveitadas.








por Mariana Montenegro, out11

Pneus velhos voltam à origem como árvore.

Da árvore viestes, à árvore voltará. Foi mais ou menos esse o raciocínio da holandesa Anne Marie van Splunter ao desenvolver um protótipo de “Árvore de Borracha”, um brinquedo para crianças que reaproveita pneus velhos de uma forma inusitada.

“Rubber Tree”, nome original da obra em inglês, é o nome pelo qual a seringueira é conhecida nessa língua. A obra seria destinada a crianças que estariam na Tailândia com pais refugiados.

Como o látex, necessário para a fabricação da borracha, é extraído da seringueira, ela achou por bem que, ao final de sua vida útil, a borracha retornasse às origens. A proposta ficou bacana.

A obra pode ser replicada ao redor do planeta, uma forma extra de empregar os milhões de pneus que são descartados a cada ano que passa.

Como já é composto de borracha, o brinquedo tem proteção própria para evitar que crianças se machuquem. Todo o material é esterilizado para ser empregado, evidentemente, o que é uma segurança extra para os pequenos.

Só faltou colocar um balanço com um pneu ali do lado para manter a tradição do que talvez seja o mais antigo uso para lazer de um pneu velho.

por style.greenvana

Barcos coloridos Africanos transformados em móveis

Na costa oeste da África, os pescadores mantém a tradição de decorar seus barcos com cores alegres e desenhos geométricos. Quando eles retornam para a praia após um dia de pesca, eles são vistos à distância como partes de um extenso mosaico colorido.

Mas depois de uma longa vida nos oceanos, após percorrer muitas milhas náuticas na água, os barcos africanos devem ser aposentados. E foi assim que um time de designers espanhóis pensou em reaproveitar a madeira das embarcações para construir móveis exclusivos que preservam a história dos pescadores.

O primeiro passo da empresa foi buscar os barcos abandonados e formar a equipe de artesãos locais. Não demorou muito para que todos ficassem apaixonados pelo projeto, criando laços sociais e culturais muito fortes entre eles. Depois que os barcos africanos eram negociados com os pescadores e levados para a oficina, os artesãos discutiam sobre como tirar o máximo proveito da madeira, de acordo com o tamanho e a combinação de cores.

Mesas, cadeiras, cômodas, e até uma mesa de totó foram criadas, tornando-se peças únicas feitas à mão. Cada pedaço de um móvel Artlantique une a tradição da pesca e da carpintaria africana e carrega as histórias de vida das antigas embarcações.

por Style.greenvana

"Madeira de Jornal" vira matéria prima para móveis e decoração.

Quando pensamos na reciclagem de jornal, geralmente pensamos no processo que o transforma em papel novamente. Mas a designer Mieke Meijer descobriu uma nova maneira de se reciclar os papéis dos jornais. As folhas são empilhadas, coladas, enroladas como se fossem lenha, e depois de secas, são cortadas e lixadas. O resultado é surpreendente: peças que realmente parecem madeira!



Mieke Meijer, que testou o material quando ainda era estudante de design, se uniu a outros jovens designers da empresa alemã Vij5 para criar peças de mobília funcionais, feitas de “NewspaperWood”, ou madeira de jornal, em português. Para o projeto virar realidade foram necessárias muitas sessões de brainstorming, oficinas e experimentos, até a equipe ser capaz de encontrar soluções para fazer os móveis de NewspaperWood serem um produto viável para ser comercializado.

O novo material não substitui a madeira tradicional, mas cria novas maneiras de reutilizar o papel, criando novos formatos, texturas, móveis e até acessórios de moda. O produto mais incrível é a lâmpada que combina tecnologia com funcionalidade: basta retirar o jornal enrolado dentro da estrutura para que a lâmpada de LED fique acesa. Para desligar a luz, é só colocar o jornal de volta.

Esse é um exemplo de como a criatividade é uma grande aliada na hora de desenvolver produtos mais sustentáveis. A versatilidade deste material nos abre um leque de possibilidades para criar produtos feitos com materiais reciclados, mas que tem cara de madeira!

por Andrea Mieko para Greenvana.

“The Low Line”. Linha de Metrô abandonada pode virar Parque Subterrâneo.

Depois de conhecermos o parque High Line, de Nova York, construído em uma estação de trem abandonada, a novidade agora é que ele vai ganhar uma extensão que não será suspensa, mas sim um parque subterrâneo. Uma linha do metrô abandonada em Nova York pode ser a mais nova atração da cidade mais famosa do mundo.

O projeto chamado de “The Low Line” está sendo idealizado por um grupo de arquitetos, entre eles James Ramsey, diretor da RAAD, Dan Barasch, da PopTech, e o gerente de finanças, R. Boykin Curry IV. Eles pretendem aplicar tecnologia de ponta para a iluminação do ambiente de modo a facilitar o crescimento das plantas e permitir seu contato com a luz natural por meio de cabos de fibra óptica e espelhos para criar uma espécie de oásis subterrâneo.

O parque subterrâneo será equipado com unidades de iluminação extensiva, utilizando a fibra óptica como canal de luz natural para chegar até o subsolo. Dezenas de postes que funcionam como coletores solares serão colocados na rua logo acima do jardim. Os criadores ainda pensam na implementação de um sistema para filtrar a luz ultravioleta e infravermelha nocivas, mas mantendo os comprimentos de onda utilizados na fotossíntese para promover e alimentar o crescimento das plantas.

por style.greenvana.com

Prédio com roda gigante vai virar zoológico futurista.

A empresa Influx Studio idealizou um local pouco convencional para um zoológico. Localizado emBuenos Aires, o projeto de um arranha céu futurista com uma roda gigante no meio para abrigar os animais foi inspirado em safaris onde os visitantes podem observar a rotina de animais selvagens. Além de uma bela vista a 240 metros do chão, os visitantes podem ser levados a vários níveis onde os animais residem, por meio da rotação da atração.

Diferentemente de uma roda gigante habitual, a rotatividade será lenta, dando oportunidade para as pessoas conhecerem todo o circuito em cerca de 30 minutos. No topo do arranha céu, há uma área de descanso, onde os visitantes podem fazer uma pausa para um lanche e até mesmo comprar alguma lembrança do passeio.

por M. Montenegro, greenvana

Moradia integrada à natureza, conforto térmico com redução do consumo elétrico.

Abriram a caixa preta da sustentabilidade e lá de dentro saiu a “caixa verde” (Green Box), uma casa conceito desenvolvida pelo premiado arquiteto espanhol Luis de Garrido, que reduz o consumo elétrico ao mesmo tempo em que se integra à natureza

No inverno, o aquecedor se torna desnecessário porque um painel de vidro impede a circulação do ar do piso inferior para a torre vertical e esse ar é aquecido pela luz solar que entra pela torre vertical. Ainda assim, há painéis solares que alimentam a calefação a partir do piso, que fica aquecido tornando a casa menos gelada.

Com ela, fica fácil para o morador combater o desperdício no consumo elétrico. A casa é completamente autossustentável. No verão, o ar-condicionado é desnecessário porque o ar entra pelas janelas e, quando esquenta, sobe para a torre e se dissipa, favorecendo a circulação constante. Um telhado verde filtra o calor durante o dia e mantém a casa aquecida à noite, enquanto a torre fornece sombra à residência. Essa torre é também um jardim vertical montado com plantas locais (do mediterrâneo) de baixo consumo de água, o que a torna ainda mais eficiente.

Por ser uma obra pré-moldada que emprega concreto armado, metais e madeira, a casa é montada em apenas 15 dias, a seco. E caso o proprietário precise mudar de endereço, ela pode ser desmontada em sete dias.
                                                                                                                                       

Mais importante: todas as peças são reutilizadas e, portanto, não gera qualquer tipo de resíduo ou entulho, um dos grandes problemas das construções tradicionais.


Segundo divulgou-se quando entrou em exposição, o custo de fabricação é metade do de uma casa tradicional, estimada em 2009 em 550 euros por metro quadrado.

por style.greenvana.com

Sede de LucasFilm diminui incidência de calor

Amantes de Star Wars agora podem vibrar com a novidade! A construção da nova sede da LucasFilm em Cingapura é baseada em uma estrutura criada na série de Star Wars e utiliza telhados de alumínio e jardins com base em madeira reciclada para reduzir a incidência de calor. Desenhado pela empresa Aedas, o edifício, chamado de Sandcrawler, terá um teatro de 100 lugares e escritórios de diversas empresas – entre elas, claro, a produtora de George Lucas, criador da saga.

Inspirado pelo icônico Sandcrawlers, veículos grandes e lentos usados como bases móveis pelos esquadrões de mineração, os Jawas de Tatooine, nos filmes de Star Wars, o prédio possui a forma de uma ferradura longa e estreita. A construção tem um espaço público aberto 24 horas e um belo jardim com base de granito complementado com madeira reutilizada e pedra natural. O jardim será um alívio para os dias quentes de verão, amenizando o calor e deixando o ambiente com uma temperatura mais amena que os demais.

A característica principal do edifício de oito andares é seu teatro, chamado State-of-the-art, que pode ser usado para exibição de filmes, estreias ou outros eventos. Ao lado dele, haverá uma ala de conferências para uso da LucasFilm e outros escritórios. Uma camada de alumínio minimiza o ganho de calor no telhado, e se estende ao longo do pátio e dos terraços para proporcionar sombra. A construção já está em andamento e promete ficar pronta em 2012. Uma das metas é garantir a certificação Golden Plus Greenmark.

por style.greenvana

Uma Arca Biônica sustentável para Taiwan

O centenário da independência de Taiwan foi apenas um dos motivos que inspirou o arquiteto Vincent Callebaut a desenhar o Bionic Arch, ou “Arca Biônica”, na tradução livre, para a cidade de Taichung, a terceira maior da ilha.

A encomenda do projeto sustentável está relacionada ao plano urbanístico “Taichung Gateway City”, elaborado pelo governo do país para incentivar que a cidade entre em transição para se converter em uma metrópole internacional, atraente a novos negócios e a residentes que buscam qualidade de vida.

Para isso, muita coisa deverá mudar em Taichung, já que o município recebe grandes rastros de poluição vindos de indústrias e usinas movidas a carvão. Entretanto, positivamente, o projeto da torre foi considerado pela equipe do Inhabitat a proposta de arranha-céu mais “verde” já divulgada no site.

A Arca Biônica não emitirá poluentes tóxicos e será uma referência para que o governo atinja suas metas de redução em emissões. O prédio representará a transição entre o legado histórico de Taichung e a nova proposta de um estilo de vida sustentável e cultural.

As fachadas e jardins verticais do edifício dão o aspecto visual de um arbusto gigante. Toda a eletricidade necessitada pela torre é recebida e transformada por meios renováveis: fotovoltáicos e eólicos. Os andares foram desenhados para promover a convivência social, e a natureza é designada para “habitar” abundantemente todos os setores da torre.

por style.greenvana

Memorial em homenagem às vítimas do “11 de setembro” recebe selo LEED Gold

O último domingo marcou a primeira década desde os ataques terroristas do dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Para refletir sobre o acontecimento e homenagear as vidas que foram perdidas neste dia, as autoridades norte-americanas prepararam uma cerimônia, que marcou também a inauguração do memorial chamado de Marco Zero, construído no local onde estavam as torres gêmeas.

O arquiteto Michael Arad e o paisagista Peter Walker foram os responsáveis pelo projeto que irá marcar a memória de pessoas em todo o mundo. A ideia da dupla era usar árvores e espelhos d’água, que trouxessem beleza e diversas mensagens como esperança e renovação, para um lugar que antes só estava marcado pela tragédia.

Para escolher o memorial que seria construído foi realizada uma competição de design, que contou com 5.200 inscrições de profissionais de 63 países, da qual os vencedores foram Arad e Walker. O projeto da dupla conta com duas piscinas, construídas exatamente nos locais onde antes estavam as Torres Gêmeas, que são “grandes espaços vazios, abertos e lembretes visível da ausência”, conforme explicado por eles. Além da simbologia, as piscinas são envoltas por painéis de bronze que trazem em si os nomes de todas as pessoas que morreram no ataque de 11 de setembro.

Os arquitetos se preocuparam com a mensagem que o memorial deve trazer, mas também demonstraram cuidado com o meio ambiente, com o intuito de que a construção causasse o menor impacto possível. Prova disso foi a obtenção do selo LEED Gold.

A estrutura conta com sistemas de reaproveitamento de água, que é usada para a irrigação, e outras estruturas que reduzem os gastos com água e energia. A praça, que também pode servir como um refúgio em meio à correria de Nova York, possui 400 carvalhos brancos. Segundo Arad e Walker as árvores servem como representações vivas da destruição e renovação da vida em seus próprios ciclos anuais.

A estrutura, inaugurada no último domingo (11) pelo presidente Barack Obama durante a cerimônia de homenagem às vítimas do ataque, também servirá como uma espécie de telhado verde para o Museu Memorial e a estação de metrô, que estão localizados a 70 metros de profundidade da praça.

Usina Nuclear abandonada é transformada em parque na Alemanha.

Wunderland Kalkar é um Parque de Diversões único. O parque foi construído em um reator nuclear abandonado em Kalkar, Alemanha. Foi o empreendedor holandês, Hennie Van der, que transformou a planta do reator nuclear em um parque de diversões, no ano de 1995. Até hoje o Wonderland Kalkar é visitado por mais de 600 mil pessoas por ano.

O parque tem cerca de 40 brinquedos para crianças e adultos incluindo montanha-russa, "Flying Carrousel", a viagem vertical "Jumping Star", o "barco de Kernie," a roda-gigante e um hotel capacidade para 400 hóspedes.

Entre as características mais interessantes do parque estão o passeio “swing ride”, criado no interior das instalações de refrigeração do reator, e a parede de escalada em suas paredes externas. A atração pesa 25 toneladas e tem 58m de altura em sua torre que se projeta sobre a borda e um parque infantil com dez atrações diferentes. Além disso, chairoplanes, quad bikes, karts e outros brinquedos divertidos completam a diversão de toda a família.

A construção da usina nuclear de Kalkar começou em 1972, mas foi constantemente adiada devido às dificuldades técnicas e protestos daqueles preocupados com a segurança da produção de energia nuclear. Quando foi concluída, mais de dez anos depois, as autoridades decidiram abandonar o projeto, e o complexo de US$ 4 bilhões foi desmontado em menos de uma década.

Em 1986, após o desastre de Chernobyl, o SNR-300 - o primeiro reator nuclear rápido regenerador na Alemanha foi abandonado. A planta nunca entrou em pleno funcionamento, e em 1991, o projeto foi oficialmente cancelado.

O edifício totalmente inutilizado, é, essencialmente, um dos mais caros “lixos” do mundo. Um dos fatos mais surpreendentes sobre o reator não utilizado é o seu custo, que seria suficiente para construir "20 mil casas de 200 mil euros". O seu tamanho também chama a atenção. A área total da construção é

equivalente a 80 campos de futebol de grande porte, além disso, a quantidade de fios utilizados seria suficiente para dar a volta ao globo inteiro duas vezes.

por Ciclovivo.com.br

Centro ambiental, construído com 65 contêineres.

Se alguém contasse ter visto 65 contêineres com plantas nascendo em cima, o mais provável é que a cena seria de abandono. Mas graças ao escritório de arquitetura Aphidoidea, a composição se tornou um incrível centro ambiental em Long Beach, na Califórnia, com esses e outros materiais reutilizados, como mostra a foto abaixo.

A estrutura abriga o eCORRE COMPLEX – The Environmental Center of Regenerative Research & Education (Centro Ambiental de Pesquisa e Educação Regenerativa) e ainda incorpora os mais recentes desenvolvimentos em energia renovável.

Os contêiners são manipulados de forma a compor um espaço de construção acessível e inclinado a fim de maximizar a exposição solar. Um jardim botânico no último andar dispõe desistema de aproveitamento da chuva e conta com plantas que exigem pouca irrigação. A estrutura conta ainda com uma bela praça aberta e um anfiteatro ao ar livre.



O centro incorpora tudo o que os interessados em construções sustentáveis precisam saber e, em reconhecimento à sua originalidade, o projeto foi selecionado como finalista no AUA-LA Design Competition USGBC Emerging Talent, uma importante competição de design do Green Building Council que acontece em Los Angeles.

por Marinana Montenegro